Um amor de viagem: Cuba - Parte 9

A Issel, que é responsável pela casa particular, junto com seus pais, (não sei se escreve assim, mas fala desse jeito) disse que faria o café mais cedo pra gente, às 6:30h, embora a regra fosse só a partir das 8h. Tomamos o delicioso café, com frutas, pães, ovos, suco e café com leite e às 7h em ponto o taxi já estava nos esperando.

Fomos ansiosos para Cayo Santa Maria, embora o tempo estivesse nublado. Estávamos já bem cansados de Cuba, precisávamos de descanso......

O carro era um Lada dos anos 70-80 bem desconfortável. O caminho para Cayo Santa Maria, que é uma ilha, é através de uma estrada, de 70km sobre os recifes de coral do mar.... (pode isso Arnaldo?kkk). Esse motorista era mais caladão, não conversou muito.

Nesta estrada houve uma parada em um posto policial onde o taxista tem que mostrar o passaporte do passageiro, pois segundo lemos antecipadamente, os cubanos não podem ir aos cayos, ou seja, ele tinha que comprovar que só estava levando turistas....... E deve ser verdade mesmo pois ele falou que um passaporte só era suficiente…. Se fosse algum processo de imigração precisaria dos dois passaportes....

Estrada "no meio" do Mar

Passamos então por esta fiscalização e pouco antes das 9h já estávamos na frente do hotel, reservado antecipadamente do Brasil pelo site do Hotel Resort Starfish Cayo Santa Maria. Conversamos na recepção e dissemos que sabíamos que o check in era somente às 16hs, mas que só queríamos guardar as malas, porém a atendente nos disse que nosso quarto já estava pronto e já podíamos desfrutar dele e de todas as atrações do hotel..... A Cris ainda confirmou: podemos usar o bar, restaurante, tudo? E a moça disse que sim, inclusive que o café da manhã estava ainda sendo servido!!!!!!

Meu Deus, o check-in era só às 16h e a moça deixou a gente entrar 7h antes e ainda comer e beber a vontade! Ficamos ainda mais felizes de termos chegado cedo!!!! Vale lembrar que era um hotel estilo all inclusive.

Colocamos nossas pulseiras de identificação e um carrinho de golfe nos levou para o nosso quarto.... o carregador nem pediu uns CUCs por isso...... Começamos a perceber que não estávamos em Cuba.... kkkkkk. O quarto é lindo, muito espaçoso e confortável.... mas como tudo em Cuba, não há box no banheiro, é cortina. A camareiras fazem tudo pra te agradar, colocam as toalhas em formato de bixinho, deixam recadinhos, etc.... Porém não há reposição de papel higiênico, o que é item de luxo em Cuba.... E mesmo no resort, não espere um papel higiênico branquinho, folha dupla, isso não pertence a Cuba, apesar do papel oferecido em todas as casas particulares e nesse hotel serem bem tranquilos.






Imagens do Quarto e da Vista do Mar

Nos trocamos e às 10:30h, horário em que o bar da praia abria, já estávamos com o pé na areia! E menos de 5min a Cris virou a piña colada dela! O mar é bem bonito, com areia branca e mar azulzinho, mesmo nublado e mesmo não sendo mar do caribe!!! Rs, pois é, em Cuba aprendemos que a parte ao norte de Cuba é oceano atlântico e a parte ao sul de Cuba que é mar do Caribe…. kkkkk. Mas é muuuuito lindo!


Mirante em Frente ao Mar - Que Vista


Aves Marinhas na Praia em Frente ao Hotel

Piña Colada no Bar da Praia e Detalhe do "Conforto" do Banheiro (tem Papel e Sabonete!!!)




Imagens do Mar em Frente ao Hotel, Aves Marinhas e a Piscina do Hotel

O almoço começava tarde, e fomos ver o que o bar da praia tinha e dentre as opções tinha "Perro Caliente" por um momento achamos que iam servir carne de cachorro pra gente mas veio um salvador e traduziu para hot dog! kkkkkk....Difícil cair a ficha, kkk... E estava bem bom o cachorro quente viu? Uma delícia.....

Bem, sobre esses dois dias no Cayo não temos muito o que relatar, acredito que vale mais as nossas impressões e as fotos, pois a única coisa que fizemos nesses dois dias foi comer e beber muuuuuuito!






Imagens das Instalações do Hotel, Anfiteatro, Sacadas dos Quartos e a Maravilhosa Vista do Oceano Atlântico

Nas refeições do hotel havia muita fartura, um buffet gigante, com infinitas opções, além dos preparados na hora, grelhados (frango, boi e peixe), massas e omeletes.

Pontos curiosos:

Não havia azeite no hotel. Tinham alguns molhos prontos ao lado das saladas, mas não vimos azeite em nenhuma refeição!
Não tinha saleiros a vontade para todas as mesas…. Haviam alguns saleiros apenas, que ficava em um quiosque central, onde você pegava, usava e devolvia lá....
Era comum algum prato do almoço ser servido novamente no jantar ou do jantar ser servido no café da manhã. Porém apenas de uma refeição pra outra, nada estragado. Aliás, não tinha comparação com o restante de Cuba.... Desonesto comparar.... Se você passar mal no Cayo, em Havana você morre..... Rs.

Todas as noites tinha alguma apresentação no hall principal. Os bailarinos eram ótimos, porém as roupas e o cenário bem simples. Em uma noite foi sobre musicais da Broadway e o outro foi Grease. Foi bem legal!

Imagens dos Musicais Apresentados no Hotel

No dia de ir embora, o check-out era ao meio-dia e com isso eles foram rigorosos, porém pudemos deixar as malas numa sala própria para isso e ainda almoçar e desfrutar dos bares e cafés do restaurante.

Reservamos um ônibus para Havana ainda do Brasil, pela empresa Solways Cuba. O horário previsto era 14:30h. No dia anterior, pela tarde, haviam deixado no nosso quarto um lembrete pedindo para estarmos no saguão do hotel até às 15h. Por aí já vimos que iria atrasar, mas pelo ao menos estava confirmado.

Como tivemos que fazer o check-out ao meio dia, ficamos no saguão o tempo todo, porém o ônibus só foi aparecer quase às 16h. Pra variar, sem banheiro no ônibus.

Chegamos em Havana com quase 2h de atraso. O ônibus nos deixou no hotel Habana Libre e era uma boa caminhada até a casa particular que iríamos ficar e por isso optamos por pegar um taxi. Perguntamos ao taxista que ficava em frente ao hotel e ele disse que era 10CUC, a Cris achou caro e foi ver o coco-taxi... Mesmo ela tendo rejeitado esta opção inicialmente por dizer que não cabia os mochilões... Porém quando viu que era 40reias por 2km, começou a acreditar que os mochilões cabiam no coco taxi.... kkkkk. O coco taxi era a última experiência que faltava em Cuba.... Na verdade ele é uma moto, com uma "chassi" em formato de coco e que leva mais duas pessoas. Fomos perguntar e o cara queria cobrar 8CUC. A Cris disse que pagava 5. Ele abaixou pra 7 e a Cris irredutível, ou 5 ou iria de taxi. Ele não reduziu e fechamos o taxi. Agora pensa bem, vale a pena pagar 70% do valor de um Toyota com ar-condicionado pra andar numa moto carregando o mochilão no colo? Ele não gasta 10% da gasolina que o carro gasta.... ahhhhh tenha dó.....

A casa particular estava reservada desde o Brasil pelo site do Airbnb (link do quarto aqui) e tínhamos o endereço e telefone do local. Chegando lá, era um prédio sem interfone e não havia como contatar o nosso apartamento. Então o taxista ligou para a casa pra gente.... Tá vendo como valeu a pena fechar com o taxi? Duvido que o coco taxi iria ligar lá..... Rs.

O Alien estava nos esperando e é um amor de pessoa. Coitado, como não tem interfone, ele deve ter ficado 2h na sala esperando a gente pois eles disseram que as pessoas costumam gritar "Elvis Home"quando chegam..... Que dó. O quarto era excelente, espaçoso e com uma sacada privativa. Banheiro e chuveiros ótimos. Deixamos as malas e já fomos comer.




Imagens do Quarto em Havana - Vedado

Encontramos apenas uma lanchonete estatal, onde 2 mistos não muito quentes saíram por 1CUC. Na verdade era 10pesos cubanos cada, mas como só tínhamos CUC, ficou sem troco mesmo. Tentamos incluir um refresco no pacote mas o cara falou que 1CUC não dava, mas pelo preço no quadro afixado na parede daria sim, mas achamos melhor deixar pra lá e ficar sem o troco..... Brigar em portunhol não seria fácil.

Voltamos para casa pois no dia seguinte era passear por Vedado..... Uns 12km..... Bora dormir!

Link de cada parte da viagem:

Um amor de viagem

sábado, 26 de novembro de 2016

Cuba - Parte 9 - Cayo Santa Maria

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